O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum entre mulheres de todo o mundo. A incidência cresce progressivamente a partir dos 35 anos, principalmente após os 50. No Brasil, são esperados 59.700 novos casos em 2018, de acordo com dados do INCA. Apesar de raro, 1% deste total pode acometer homens, geralmente a partir dos 60 anos.
Considerado uma doença multifatorial, o câncer de mama pode ser causado por diversos motivos, como idade avançada, uso prolongado de hormônios, excesso de peso e ingestão de álcool, histórico familiar e mutação genética. Aspectos relativos à história reprodutiva – que incluem menarca precoce, menopausa tardia, primeira gravidez após os 30 anos e não ter tido filhos – também são alguns dos fatores de risco. Entretanto, algumas mulheres desenvolvem a doença sem apresentar fatores de risco identificáveis.
Existem vários tipos de câncer de mama e a maioria dos casos é detectado pela própria mulher, por isto a importância de ficar alerta a qualquer alteração suspeita na mama.
Principais sintomas
- Nódulo único, indolor e endurecido na mama
- Saída de líquido anormal pelo mamilo
- Pele avermelhada ou retraída
- Alterações no mamilo
- Deformidade ou aumento da mama
- Nódulos nas axilas ou no pescoço
É possível tratar e curar a doença, mas é fundamental que o diagnóstico seja feito ainda em fase inicial. O autoexame das mamas deve ser realizado mensalmente. Mesmo sem sintomas, é importante consultar um médico regularmente e realizar os exames de rotina indicados para cada faixa etária e histórico familiar.).
A mamografia – radiografia das mamas realizada por um equipamento de raio-x – é o exame mais indicado para detectar precocemente a presença de nódulos e permitir um tratamento menos agressivo. Exames clínicos, de imagem e laboratoriais também são importantes para estabelecer o diagnóstico correto.