ZUMBIDO

O zumbido, ou tinnitus, é a percepção anormal de ruído na cabeça ou nos ouvidos. Quando persistente, é considerado um alerta para a presença de perda auditiva. Períodos intermitentes de zumbido durando alguns minutos podem ocorrer em indivíduos sadios. Quando severo e persistente, pode interferir com o sono e com a capacidade de concentração, resultando em grande sofrimento psicológico. Um zumbido de caráter pulsátil deve ser distinguido do zumbido comum, pois pode significar anormalidades vasculares potencialmente sérias.
O mecanismo que produz o zumbido é alvo de pesquisas e ainda não inteiramente compreendido pela ciência. O zumbido é entendido não como uma doença, mas como um sintoma resultante de um leque de causas subjacentes. A causa mais comum é a perda auditiva por ruído. Outras causas incluem infecções, corpo estranho ou acúmulo de cerúmen no ouvido, rinite alérgica, doença da tireóide, depressão, ansiedade, doenças neurológicas, tumores e medicações ototóxicas – como aspirina, anti-inflamatórios, alguns antibióticos, antiarrítmicos, diuréticos de alça e quimioterapia. Em muitos casos, entretanto, não se consegue isolar a causa principal.
O principal enfoque, mais uma vez, encontra-se na prevenção. A exposição a ruído e a agentes ototóxicos deve ser, sempre que possível, evitada ou controlada. A exposição a ruído pode ser prejudicial quando proveniente tanto do local de trabalho como de música e outros ruídos urbanos.
Devido ao hábito de ouvir música em níveis de pressão sonora elevados, estima-se que os adolescentes de hoje estejam tendo perda auditiva muito mais cedo do que seus pais e avós.
Para quem sofre de zumbido persistente, diversos tratamentos podem amenizar o problema, desde medicações até cirurgias, uso de som para mascaramento, psicoterapia e estimulação elétrica.

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